Alto Alentejo, 2013 - José Alves |
Entrou sozinho pela noite dentro. No peito levava a amargura de uma vida construída golpe a golpe na crueza desta selva humana.
Alto Alentejo, 2013 - José Alves |
Caminhou lenta e tristemente por entre o piar de um mocho distante e chamou Creonte...
Alto Alentejo, 2013 - José Alves |
Lá ao longe, um regato desenhava-se majestoso e dolente... estendeu então os braços ao alto, gritou a raiva que sempre o dominou e despediu a alma já gasta e podre.
Alto Alentejo, 2013 - José Alves |
E a barca chegou e levou-o. Na sua frente o inferno da vida esperava-o.
Alto Alentejo, 2013 - José Alves |
Com os braços abertos, entrou sozinho pela luz dentro...
José Alves
6 comentários:
O meu mar arável
O ser humano é uma ilha rodeada de inavegável solidão...
Mais uma vez , o meu encantamento pelas fotos, rrss
Abraço grande, Aninhas
Querida Aninha
Só mesmo aqui se consegue transformar a tanta fealdade deste mundo com textos e fotografias tão belos.
Bem hajam.
Beijinho, amiga.
Bom fim de semana.
Isabel
Poema e imagens que nos levam para para a luz eterna.
Magnífico!!!
Quando puderes passa no meu blogue tenho lá uma pequena surpresa para os amigos.
Beijinho
Fê
beijinho amiga Ana
... e diluiu-se na Terra Mater.
beijo
Querida Ana
A solidão e as agruras da vida num mundo cheio de gente.
Mas ao menos a luz, a Luz ali estava...
Fotos e palavras, belíssimas!
Beijos
Olinda
Enviar um comentário