Rara Avis in Terris, JUVENAL, Sátiras, VI, 165

segunda-feira, 1 de fevereiro de 2010

Vive sem Horas

Jim Warren

Vive sem horas. Quanto mede pesa,
E quanto pensas mede.
Num fluido incerto nexo, como o rio
Cujas ondas são ele,
Assim teus dias vê, e se te vires
Passar, como a outrem, cala.


Ricardo Reis



21 comentários:

Nilson Barcelli disse...

A magnífica poesia de Pessoa. Para ler e mastigar, digerir, nem sempre à primeira leitura. Gosto do teu bom gosto desta escolha, querida Ana. Vive sem horas também. Mas nunca te atrases... Boa semana, querida amiga. Beijo terno.

Ianê Mello disse...

Linda imagem e poema.

Ana, espero tua participação no Diálogos.

Tua presença faz falta.

Beijo grande.

Bípede Implume disse...

Querida Aninha
Acho que o Ricardo Reis iria gostar da imagem que escolheste para o poema.
Aquelas begónias, também me acompanham desde miúda. A minha mãe chamava-lhes "chuva de prata", que se foram multiplicando até chegar a estas.
Boa semana, amiga.
Beijinhos.
Isabel

Sonhadora (Rosa Maria) disse...

Minha querida Ana

Lindissimo poema...as horas são o principio e fim.

beijinhos
Sonhadora

Gerana Damulakis disse...

Perfeita combinação entre imagem e palavras, Ana.

Laura disse...

O quadro é tão lindo :)
Beijinho

Anónimo disse...

nem sempre à primeira leitura sim.
janelas e não espelhos.

Janaina Amado disse...

Este magnífico poema sempre me deixa tonta: como se me faltasse o tempo... :-) Beijo!

Terezinha Bordignon disse...

Oi Ana

Retornei há pouco das férias e estou organizando a casa, jogando papéis do ano passado... Enquanto isso, aguardo a distribuição de aulas: primeiros os professores efetivos e os que têm aulas extras, por último, os que têm pouco tempo de serviço após a posentadoria, como eu. Esta semana participo do treinamento inicial, mas meu contrato encerrou dia 31 de janeiro. Dependo da distribuição de aulas. Se for como o ano passado, com certeza não terei muito tempo nem para o meu blog.

Obrigada pelos elogios. Amo minhas filhas. Sou como a coruja da fábula: para mim elas são as mais lindas!


Beijos

Cristina disse...

Lindo poèma de Pessoa.
Gosto bem, salvador Dali!
Beijinhos.

Luma Rosa disse...

Tela e imagens intrigantes! Olhar que nos faz pensar, ler que nos faz refletir! Beijus,

Bípede Implume disse...

Querida Aninha
O mau tempo voltou, mas ainda tenho os olhos cheios de azul.E deixo lá no blog um bocadinho.
Beijinhos.
Isabel

Fernando Campanella disse...

Olha estes versos em homenagem ao Pessoa:

Antes que o amor entristeça
e a noite nos colha em seus laços,
caminhemos, as mãos dadas, Lídia,
pela fímbria d'oiro destes jardins.
(Fernando Campanella)

Quando vi tua postagem , senti vontade de enviar este poemeto que fiz, acima.
Belíssima postagem, Pessoa me fala e me cala na alma. Bjinhos.

Margarida disse...

Muito a professora gosta do Salvador Dali! Quanto ao Pessoa pronto, sabemos que é soberbo.
Beijinhos

P.S. Não gostei nada da minha nota, a profª sabe...

Margarida disse...

Muito a professora gosta do Salvador Dali! Quanto ao Pessoa pronto, sabemos que é soberbo.
Beijinhos

P.S. Não gostei nada da minha nota, a profª sabe...

duarte disse...

é isso tudo, passamos simplesmente, quem quiser olhar que olhe, já que tempo não temos para espelhos, e que os espelhos estão nos olhos de quem nos vê... deixemo-nos então ir, com a corrente que nos faz e que fazemos.
abraço do vale

Flor ♥ disse...

Pessoa e sua multiplicidade são sempre incomparáveis.

Uma noite de paz!

Bjs.

Meg disse...

Ana,

Para um Ricardo Reis tão belo, um Dali maravilhoso!
Muito bonito, Ana!
Bom fim de semana.

Um beijo

http://saia-justa-georgia.blogspot.com/ disse...

Ana,linda imagem, lindo poema.

Bom fim de semana

Abracos

nydia bonetti disse...

Este poema é de tirar o fôlego, não é, Ana? Para ser lido, relido e meditado. Ficou perfeito com a imagem.

Boa semana, beijo!

Antoniatenea disse...

Ese poema existencialita me inquieta y me hace pensar en el tiempo...eterno pensamiento.Y el cuadro me estremece también.
Interesante y bella tu entrada.
Besos!!